Conto: Um Entardecer no Centro

O vento carregava as nuvens pequenas, mas cheias de água a cair entre os edifícios do Centro, e o céu escurecia mais tarde. Ela olhava para cima, via o mundo quadrangular por causa dos prédios. O guarda-chuva quebrado mais desdobrava-se a bem prazer da ventania - fresca e úmida - do que propriamente protegeria aquele pedaço de gente aflita. Nas esquinas, pessoas se amontoavam. Nas paradas, esperavam ansiosas os vagões de roda. Um dia que terminava no urbano humano. De a pé, ia apressada em passos largos desviando do povo, buracos, carros e motos. Ansiava por chegar em casa, entrar na Internet e ... registrar isso.

Tamirez Paim

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