Tamirez-com-Z

O arquiteto, Carlos Maximiliano Fayet, responsável pela obra do Palácio da Justiça, construído na década de 50, após o antigo prédio irmão gêmeo do Teatro São Pedro ter pegado fogo, havia projetado inicialmente a estátua da deusa na parede sul de frente para a Praça Matriz, mas os recursos na época da construção eram limitados não possibilitando esses adereços. A estátua foi colocada na última reforma do Palácio da Justiça. Três guindastes, mais ou menos, foram necessários para erguê-la até o alto da parede de frente para a Praça Matriz, num trabalho de 4 horas. Feita de bronze, ela mede 4 metros de extensão. A parede precisou ser reforçada para comportar o peso da estátua, se não me engano, em torno de 3 a 4 toneladas. A verdadeira deusa Themis não tinha os olhos vendados como na estátua. Isso fora criação da Idade Média. O idealizador da obra mostrou que, para ele, a Justiça deveria continuar com os olhos bem abertos, para ver tudo e não passar nada despercebido. Além, ele subst

Sábado à tarde, agora dia 29 de agosto, fiz um passeio lindo: “Há Tesouros na Praça -Os Caminhos da Matriz”, IV edição. Realizado no último sábado de cada mês. As visitas são guiadas e forma-se um grande grupo. Dura cerca de 4 horas e faz quase que a volta na Praça Matriz. O roteiro é amplo e muito bonito. Conhece-se lugares novos e muito da História do Poder Judiciário, Ministério Público, Legislativo e Executivo gaúchos, como também a própria História do Rio Grande do Sul. Além de ter sido um dia muito agradável, alguns dos locais que visitamos eram novos para mim. Primeiro fomos no Museu de História Júlio de Castilhos, na Rua Duque de Caxias, depois no Palácio do Ministério Público, no Memorial da Justiça, dentro do Palácio da Justiça. Logo, seguimos para o Solar dos Câmara , depois ao lado para a Assembléia Legislativa e depois, para concluir, o Palácio Piratini. É um proj eto realizado em parceria dos 3 Poderes que integram a Praça da Matriz, além do Museu Júlio de Castilhos

A Floresta do Amazonas é uma obra que busca reproduzir os sons da natureza. Foi composta por Heitor Villa-lobos, um grande compositor brasileiro, mas não gostava de ser denominado desta forma, e sim de compositor do mundo. Em suas obras, misturava sons de origem da mata,de indígenas e de africanos, do samba, entre outros. Este é um pequeno fragmento de sua obra. Lindíssima!

Os jovens estudantes, antigamente, buscavam em cargo públicos uma renda para sustentar-lhes a vida acadêmica durante a Faculdade até formarem-se, pois só a mesada dos pais não lhes era suficiente, com exceção de poucos e raras. Isso, um retrato impresso em alguns livros de época que li. Ter um cargo público era, e de certo modo agora o é mais ainda, sinônimo de remuneração certa, de qualidade e de tranqüilidade. Tanto jovens estudantes como adultos agora parecem competir nessa mesma dicotomia: trabalhar e estudar. No entanto, poucos são os que estudam em universidades públicas ou gratuitas, por exemplo, por bolsas de estudo pagas pelo governo. Assim, as particulares em dois sentidos exploram o bolso do aluno regular: forçando-os a serem proletários do sistema capitalista para comprar ensino muitas vezes desleixado e limitando-os, digo, "não os privando de vontade", mas em cansaço, ao estudo ostensivo para alcançarem postos maiores. Por isso, divergir do habitual e adianta

O que é: AULA PÚBLICA EM DEFESA DO PETRÓLEO DO PRÉ-SAL: Atividade informativa / formativa do Comitê Gaúcho em Defesa do Pré-Sal Quando: Terça-feira, dia 01 de setembro de 2009, às 19h Onde: Salão de Atos I da Reitoria da UFRGS Falas: (1) Mesa de Abertura: 15 minutos --> Reitor da UFRGS, Prof. Carlos Alexandre Netto --> Presidente do SindiPetro-RS, Eng. Edson Flores --> Presidente da Assembléia Legislativa RS, Dep. Ivar Pavan --> coordenação: Prof. Jorge A. Quillfeldt (UFRGS) (2) Parte 1: 45 minutos --> Prof. Ildo Sauer, IEE / USP, ex-diretor de Gás e Energia da Petrobrás (3) Parte 2: 45 minutos --> Prof. Carlos Lessa, UFRJ (aposentado), ex-diretor do BNDES (4) Considerações Finais: 15 minutos --> Professores Ildo Sauer e Carlos Lessa.

Destacar a diversidade da música de Porto Alegre feita atualmente é a proposta da Mostra de Música Contemporânea, cuja 3ª edição ocorre às 18h30min do dia 2 de setembro, no Museu da UFRGS. O evento tem entrada franca. Reunindo músicos que tocam piano, baixo, flauta-doce e percussão, e sopranos, mezzo-soprano e tenores, a convergência entre música, performance e vídeo será destacada durante o encontro. O objetivo ainda é mostrar como a área musical aproveita-se de diferentes meios de produção, como o instrumental, vocal e eletroacústica. Serão executadas obras de artistas como Abel Roland, Alexandre Fritzen da Rocha, Cuca Medina, Marcelo Villena, Martinez Nunes e Ulises Ferreti. O projeto foi elaborado pela mestranda em Composição Musical pela UFRGS, Cuca Medina – que também se apresentará no concerto. O QUE: Show da Mostra de Música Contemporânea QUANDO: 02 de setembro - quarta-feira HORÁRIO: 18h30min ONDE: Museu da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110 – Campus Centro) QUANTO: Entrada f

A 4ª edição do programa “Os caminhos da Matriz” ocorrerá no próximo dia 29/8, sábado. O objetivo do evento é desvendar as relíquias pertencentes ao povo do Rio Grande do Sul e abrigadas em prédios públicos. A programação promovida de forma gratuita inclui visitação guiada a diversos museus e memoriais sediados na Praça: Memorial do Judiciário, Solar dos Câmaras, Palácio Piratini, Museu Júlio de Castilhos e Memorial do Ministério Público. Também ocorrerão atividades culturais e apresentação musical (confira roteiro abaixo). O início das atividades será às 13h30min, no Museu Júlio de Castilhos e para participar não é necessário fazer inscrição. O programa prevê a apresentação das sedes do Tribunal de Justiça, do acervo de objetos e da ambientação de cartório, com mobiliário antigo. Roteiro “Há Tesouros na Praça – Os caminhos da Matriz” Data: 29/8 13h30min – Museu Júlio de Castilhos;14h15min – Memorial do Ministério Público; 15h – Memorial do Judiciário; 15h45min – Solar dos Câmara – Ass

De quatro, passou de quarto em quarto. Apaixonou-se, ficou com os quatro pneus arriados. Agora, quer algo quatro por quatro. Quem casa quer casa. Invade um quarto de cerrado. A polícia vem de quatro e mete o sarrafo. Cada um no seu quadrado. Os quatro vão calados. O dois menor e o dois maior trabalham das quatro às quatro num botequim na Rua Quatro. A mãe vende os quartos por meia dúzia de cruzados. O pai leva os bodes pras donas dos quartos, ganha mesada e de troco ainda sobram quatro centavos. Tamirez Paim, 26 de agosto de 2009.

Mais do que sentir o calor do escaldante verão, cuja umidade no Sul deixa o corpo suando incessantemente, é sentir o fervor da raiva. Às vezes, é algo humanamente incabível de evitá-la, ainda mais quando o “capeta” toma o homem em transe. Mas à noite, quando o corpo pede trégua, os sapos dormem e os pernilongos vivem, poucas coisas aquecem um coração saudoso – cheio de saudade-, ainda mais nos extremos negativos do inverno. O dia amanhece, e o Sol dá mais brilho aos viventes do que calorias aos andarilhos nas ruas da Capital. A cidade amanhece vazia, como de costume e em qualquer lugar, e os que nela vivem, não em casas como os ricos e quase todos da classe média, expressão criada por sociólogos, mas debaixo das marquises e encostados em muros, com seus odores fétidos e aparência humilhante. A Capital antiga de festividades, dos tempos dos Açorianos, agora é circo com ausência de mimos. Do silêncio tranqüilo dos pampas, restam algumas ruas e poucos bairros afastados das grandes aveni

Sexta-feira à tarde, dia 21 de agosto, finalmente eu fui prestigiar a exposição de arte França no Brasil, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, localizado na Praça da Alfândega, em Porto Alegre. Nas tantas vezes que já fui lá, conheço de cor algumas obras que, sinceramente, gostaria de ter em casa de tanto que gosto como, por exemplo, O Menino do Papagaio, de Candido Portinari, que viveu 1 ano na França, na década de 30, faz parte do acervo do Museu e integra igualmente a exposição. Logo na entrada um forte esquema de segurança, em que seguranças e Brigada Militar guarneciam o Museu. Para adentrar a Exposição, detectores de metal e revista, tendo no local um guardadouro para objetos como garrafas d’água, câmeras fotográficas ( pois é expressamente proibido entrar com câmeras), entre outros objetos. Lá dentro, observei um Senhor ser abordado por seguranças por estar com caneta e papel fazendo pequenas anotações, pois poderia danificar alguma obra. Observei que a maioria dos quadro

Para uma mulher, trocar de óculos é como ganhar uma jóia nova. Ficamos diferentes e mais bonitas , pois já estávamos enjoadas na mesma aparência de tanto tempo. Sentimo-nos mais reluzentes e desejamos que as pessoas notem nosso novo acessório. Particularmente, fico na expectativa de elogios por parte dos meus conhecidos. É sempre um grande momento para quem usa já óculos a mais de 10 anos. É sempre uma novidade que marca o tempo. Esse ano, após dois anos com o modelo antigo e um pouco menos de grau, resolvi modernizar minhas lentes do mundo – através delas vivo. Escolhi um modelo de armação mais moderno, mas sem chamar muito a atenção – algo discreto com um pouco de cor ( um rosa transparente). Não queria nada que me tapasse a claridade do rosto nem que dificultasse minha visão, como também nada aberrador. Acredito ter acertado na escolha. Escolhi um modelo italiano (isso parece ser chique!). Posso afirmar que sem meus óculos sou muito pouco ou quase nada, pois só com eles posso v

O espelho por si só não nos basta como humanos. Não conseguimos viver isolados de qualquer humanidade por muito tempo. Precisamos de testemunhas em nossa vida, pessoas que participem das nossas rotinas, que literalmente “testemunhem” nossas vivências. Por isso, buscamos nos outros reconhecimento e admiração, pois sozinhos a vida se torna vazia, como fazer algo no vácuo. Freud - nas suas interpretações - concluiu que o homem precisa de outro para existir. Precisamos de alguém que nos elogie, nos admire, nos reconheça. Sozinho, o ser humano não se basta com o espelho. Por isso, os relacionamentos mais diretos como o casamento, por exemplo. Casar é tornar o outro nossa testemunha cotidiana. Alguém que registra nossa vida particularmente. Alguém que dê existência a nós em relatos. Quantas vezes não gostaríamos de estar na companhia de alguém namorando, conversando, vendo filme junto, passeando. No entanto, há coisas que o homem precisa fazer sozinho, como estudar arduamente, mas , no

Esse filme é ótimo!

Encontrei essa música e a achei muito bonita! Assim que o amor entrou no meio, o meio virou amor O fogo se derreteu, o gelo se incendiou E a brisa que era um tufão Depois que o mar derramou, depois que a casa caiu O vento da paz soprou Clareou, refletiu, se cansou do ódio e viu que o sonho é real E qualquer vitória é carnaval, carnaval, carnaval Muito além da razão, bate forte emoção, ilusão que o céu criou Onde apenas o meu coração amará, amará O amor não se tem na hora que se quer, ele vem no olhar Sabe ser o melhor na vida e pede bis quando faz alguém feliz Vem aqui, vem viver, não precisa escolher os jardins do nosso lar Preparando a festa pra sonhar, pra sonhar, pra sonhar Faça chuva, vem o sol, em comum o futebol deu você e o nosso amor Convidando as mágoas pra cantar, pra cantar, pra cantar O amor não se tem na hora que se quer, ele vem no olharSabe ser o melhor na vida e pede bis quando faz alguém feliz

Seria grotesco da minha parte só manifestar coisas alegres neste Blog, quando um problema grave afeta invisivelmente todos– Gripe A . Os números não param de crescer, e noto que o povo ainda acha normal alguém pegar a maldita. Alguns julgam que todos devam pegar, mas se esquecem dos mortos e, principalmente, daqueles que não desejam morrer espirrando nem tossindo. Afinal, quem quer morrer? Acredito ser absurdo alguém dizer ainda que muitas pessoas morrem de AIDS. As pessoas morrem de Imunodeficiência Adquirida com um prazo de expectativa de vida ainda de 10 anos de descobrir até falecer por complicações que o vírus possibilita no corpo humano. A diferença é que as pessoas estão morrendo em 10 dias depois de pegarem o vírus da Gripe A. E têm uns abobadinhos que ainda acham graça! Sinceramente, às vezes, fico indignada com a atitude de alguns. O que mais me impressiona também são as gestantes andando por aí sem nenhuma proteção de máscara. Se eu fosse uma, se realmente tivesse que s

Agora eu era o herói E o meu cavalo só falava inglês A noiva do cowboy Era você além das outras três Eu enfrentava os batalhões Os alemães e seus canhões Guardava o meu bodoque E ensaiava o rock para as matinês Agora eu era o rei Era o bedel e era também juiz E pela minha lei A gente era obrigado a ser feliz E você era a princesa que eu fiz coroar E era tão linda de se admirar Que andava nua pelo meu país Não, não fuja não Finja que agora eu era o seu brinquedo Eu era o seu pião O seu bicho preferido Vem, me dê a mão A gente agora já não tinha medo No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido Agora era fatal Que o faz-de-conta terminasse assim Pra lá deste quintal Era uma noite que não tem mais fim Pois você sumiu no mundo sem me avisar E agora eu era um louco a perguntar O que é que a vida vai fazer de mim?

'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira. .. Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê, já passaram-se 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado. Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas. Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais. ' Mário Quintana

O vento carregava as nuvens pequenas, mas cheias de água a cair entre os edifícios do Centro, e o céu escurecia mais tarde. Ela olhava para cima, via o mundo quadrangular por causa dos prédios. O guarda-chuva quebrado mais desdobrava-se a bem prazer da ventania - fresca e úmida - do que propriamente protegeria aquele pedaço de gente aflita. Nas esquinas, pessoas se amontoavam. Nas paradas, esperavam ansiosas os vagões de roda. Um dia que terminava no urbano humano. De a pé, ia apressada em passos largos desviando do povo, buracos, carros e motos. Ansiava por chegar em casa, entrar na Internet e ... registrar isso. Tamirez Paim

de 13 de Julho de 2009 a 30 de Agosto de 2009 Museu de Arte do Rio Grande do Sul Detalhe de Rosa e Azul, as meninas Cahen D'Anvers - Renoir Mostra reúne grandes artistas como Renoir, Picasso, Matisse, Cézanne, Monet, Modigliani e Manet. Arte na França 1860-1960: O Realismo traz mais de cem obras primas vindas da Coleção Berardo, de Lisboa; do Fonds National d´Art Contemporain, de Paris; do Musée de Années Trente, de Boulogne, França; Fondation Alberto et Annette Giacometti, França; do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, do Museu de Arte de São Paulo e Museu Lasar Segall, além de obras de colecionadores particulares nacionais e internacionais. O foco da exposição está no período em que o realismo se afirma na arte francesa e passa a influenciar o panorama cultural internacional, até o momento em que a arte feita nos EUA ascendeu ao primeiro posto. E traz obras de artistas franceses e estrangeiros que produziram na França ou que por lá passaram, como Dali, V

Estou sedenta por novidades, pensava ela irradiando curiosidade no corpo. Escorada no balcão da loja de móveis, onde trabalhava não fazia 1 ano, sabia que era tempo suficiente para renovar o rumo das coisas. Mas alguém havia escutado suas lamúrias juvenis, achou logo a vítima com um piscar de olhos e a puxou para si. Então ela falou-lhe se abanando: - Estou louca por novidades, coisas novas. - O que tens, guria? Que estás a falar aí pelos cotovelos, sussurrando sozinha? - Estou cansada das mesmas coisas TODOS os dias. Falta-me algo no corpo, algo no ego. Falta algo, sinto isso. - E o que tu queres que eu faça por ti? - Nossa! Que falta de espírito! Eu queria sair, conhecer gente nova, ter idéias! Queria novidades! - Arrume o que fazer então, isso é falta de ocupação. Vai trabalhar! De cara taxa, a vítima acabava de matar-lhe os suspiros da manhã. Agora ela própria confundia-se com a cena do crime. Estirada na lama, como um animal morto na estrada, o drama que criava da própr

Um domingo digno de muitas lembranças boas. Um calor irresistível e gostoso, um aroma de verão fora de época. Um dia agradável à leitura e , para iniciar mais uma obra a ser lida, escolhi Olhai os Lírios do Campo , escrito por Érico Veríssimo, um Romance. São nesses dias de calor primaveril, ouvindo o som dos pássaros e um pouco da vida urbana que chega até o meu lar, afastado da cidade, que me delicio, num êxtase de renovação. Embalada pelo Sol da tarde, que entre galhos e folhas das árvores, num humilde bosque no lado da minha casa, irradia vida ao meu corpo e dá ao ar um mormaço aconchegante, fico a pensar na vida que posso dar aos meus dias frios e solitários, ao amor que posso dar aos meus pensamentos egoístas - começo a crer em novos sonhos. Um dia de Sol, de calorias, de aromas naturais que inalam das plantas e da grama úmida a qual começa a secar com o mormaço. Parece ser um dia feliz. Tamirez Paim, 16 de agosto de 2009.

A inteligência sem amor, faz-te perverso. A injustiça sem amor, faz-te implacável. A diplomacia sem amor, faz-te hipócrita. O êxito sem amor, faz-te arrogante. A riqueza sem amor, faz-te avaro. A docilidade sem amor, faz-te servil. A pobreza sem amor, faz-te orgulhoso. A beleza sem amor, faz-te ridículo. A autoridade sem amor, faz-te tirano. O trabalho sem amor, faz-te escravo. A simplicidade sem amor, deprecia-te A oração sem amor, faz-te introvertido. A lei sem amor, escraviza-te A política sem amor, deixa-te egoísta. A fé sem amor, deixa te fanático. A cruz sem amor converte -se em tortura. A vida sem amor...não tem sentido. Padre Jonas Abib

Fotografado por TAMIREZ PAIM

Fotografias : Tamirez Paim

Eu não falo com ele. Ele não fala comigo. Eu não falo comigo. Ele não fala consigo. TAMIREZ PAIM, 12 DE AGOSTO DE 2009.

Formigas ao réu. Pés no céu. Cotovelos no chão. Mãos com mãos. Tamirez Paim

Sou algo que ninguém vê. Sou uma sombra no escuro. Sou a dor. Sou o medo. Sou o nada. Algo perdido no córrego, algo boiando do nada. Vazio escondido na solidão. Inexistência perdida no vão. Tristeza remando em vã imaginação. Culme de pressão. Vaga alucinação. Pensar que podia foi em vão. Achar que sabia, tensa ilusão. Tamirez Paim, Viamão , 11 de agosto de 2009

A título de informação, deixo bem claro que este blog não é um diário aberto . Nada do que escrevo condiz com algum tipo de realidade, já que não passa de mera ficção.

Era um dia frio. Era um Porto Alegre - 19 horas - e eu estava triste. Gotas de chuva cítricas debatiam-se no vidro embaçado, enfurecidas pelo vento - mundo que transpirava as agonias e as destrezas ingratas num agosto de quinta-feira. Estava agonizada. Corpo doído. Coração partido.

Eu fotografei essa foto numa das passeatas contra o governo Yeda no primeiro semestre do ano na capital Porto Alegre. Chega de Corrupção!

Hoje iniciei minha caminhada de novo. Coloquei a marcha e parti em primeira. Não cheguei a estudar toda minha meta dos próximos dias, mas já foram boas 8 horas bem aproveitadas e , quando cheguei em casa, um descanso para aumentar a carga amanhã. Fiquei frustada com minha atuação na última prova. Mesmo eu sabendo que atingir os primeiros lugares era algo pesado, quase cheguei lá, se não fossem 5 questões toscas de Português, mas valeu o sacrifício e provei a mim mesma novamente que sou capaz e que posso chegar lá. E valorizar as pequenas conquistas é uma grande dádiva de poucos. Sei que agora se anunciam longos 3 meses de muito estudo, mas, quando passar, é como se eu tivesse levado um choque de mil volts - claro que eu ficaria torrada - mas dessa vez prevejo uma choque de palavra inexistente na linguagem humana - alegria ao extremo e orgulho. Bom, vou-me para mais um dia de caminhada e busca pela glória. Passar nos primeiros não é fácil num concurso que parece que terá mais de

Esses dias eu pensei no que eu gostaria de ser quando crescer. Apesar deu já estar bem grandinha, certas coisas alimentam minha fértil imaginação. Entre tantas coisas que já pensei em ser, resolvi descrever algumas mais relevantes e abertas para diálogo. A primeira coisa que quis ser na vida e que todo mundo da família se recorda é Polícia Federal – aliás, meu sonho era ter um colete da Polícia Federal ( isso da pré-escola até a terceira série) – claro que na época que eu só sabia daquilo que via na televisão. Afinal, eu não deveria estar vendo desenho animado? Pois bem, acho que minha fase Xuxa e os Baixinhos acabou um tanto cedo. Hoje estudo para entrar num bom concurso público – ironias do destino! A segunda coisa que me recordo querer ser foi Professora. Eu tinha até um quadro negro e giz. Eu dava aulas imaginárias e para as amiguinhas também. Fazia folhas de exercícios. Claro que baseada no que eu aprendia na escola quando criança. As vogais, as consoantes, palavras-cruzadas,

Luis Fernando Veríssimo escreveu, em uma das suas célebres crônicas, que no caminho dentro do ônibus é quando descobrimos as soluções para os problemas do mundo. E acrescento que as minhas também. É nesse trajeto que faço as grandes descobertas do meu destino. Apesar de que dele ninguém tem absoluta certeza, é no ônibus que planejo meu futuro, viajo na minha imaginação. É um momento especial para mim. Nessa terça-feira, dia 4 de agosto, retorno a sonhar, a buscar soluções para meus conflitos, a viver grande amores imaginários, a criar formas de me fazer mais feliz, de conhecer lugares diversos do mundo. Mas sozinha com o ônibus não é apenas que o que me faz viajar, uma boa música nas orelhas faz minhas espetaculares criações terem cores, formatos, vida. Música, ônibus e trajetória são combinações perfeitas.