Concurso Público - remédio ao futuro proletariarismo privado
Os jovens estudantes, antigamente, buscavam em cargo públicos uma renda para sustentar-lhes a vida acadêmica durante a Faculdade até formarem-se, pois só a mesada dos pais não lhes era suficiente, com exceção de poucos e raras. Isso, um retrato impresso em alguns livros de época que li. Ter um cargo público era, e de certo modo agora o é mais ainda, sinônimo de remuneração certa, de qualidade e de tranqüilidade.
Tanto jovens estudantes como adultos agora parecem competir nessa mesma dicotomia: trabalhar e estudar. No entanto, poucos são os que estudam em universidades públicas ou gratuitas, por exemplo, por bolsas de estudo pagas pelo governo. Assim, as particulares em dois sentidos exploram o bolso do aluno regular: forçando-os a serem proletários do sistema capitalista para comprar ensino muitas vezes desleixado e limitando-os, digo, "não os privando de vontade", mas em cansaço, ao estudo ostensivo para alcançarem postos maiores.
Por isso, divergir do habitual e adiantar-se em ter um bom cargo público parece ser mais inteligente àqueles que não esperam do futuro utopias sem no mínimo longos anos de academia e boa influência em contatos, como também àqueles que são novos e podem optar por não continuar a serem bancados pela família e tornarem-se diretores do seu próprio rumo.
Hoje em dia, é-me familiar a assertiva de que jovens buscam em cargos ascensão a remunerações públicas rechonchudas. Apesar da maioria dos meus colegas adentrarem na margem dos 26 anos para cima, nos preparatórios para concursos públicos, é um grupo pequeno os que possuem de 19 a 23 anos. Assim, alguns, ou nunca freqüentaram nenhum semestre de Faculdade, ou estão cursando ainda, ou ainda, raros, já formados, e provavelmente deslocados do mercado de trabalho, estão ali em busca de um emprego (porque me parece que o que mais importa é o salário e não a labutação em si).
Então o termo trabalhar é vago, qualquer coisa serve, desde que se ganhe bem. E os jovens, alguns apenas a preencher cadeiras em cursinhos, estão a competir com a desesperada massa de trabalhadores vindos do mercado de trabalho exaurido e que “valoriza” a mão-de-obra especializada e barata, ou então que nem cogita naqueles poucos instruídos com títulos de educação – por falta de vagas.
O povo quer dinheiro. E para tanto estudar parece ser a última saída da massa ex-proletariada ( pois integram as estatísticas dos desempregados) para tornarem-se servidores da empresa burocrática estatal. Mais garantido financeiramente! E alguns jovens estudantes universitários. como outros que esperam para depois cursar algo de seu grado , inteligentemente, estão a adiantar-se frente aos obstáculos da vida adulta que fulminam quase que sempre num único dilema : DINHEIRO!
Tanto jovens estudantes como adultos agora parecem competir nessa mesma dicotomia: trabalhar e estudar. No entanto, poucos são os que estudam em universidades públicas ou gratuitas, por exemplo, por bolsas de estudo pagas pelo governo. Assim, as particulares em dois sentidos exploram o bolso do aluno regular: forçando-os a serem proletários do sistema capitalista para comprar ensino muitas vezes desleixado e limitando-os, digo, "não os privando de vontade", mas em cansaço, ao estudo ostensivo para alcançarem postos maiores.
Por isso, divergir do habitual e adiantar-se em ter um bom cargo público parece ser mais inteligente àqueles que não esperam do futuro utopias sem no mínimo longos anos de academia e boa influência em contatos, como também àqueles que são novos e podem optar por não continuar a serem bancados pela família e tornarem-se diretores do seu próprio rumo.
Hoje em dia, é-me familiar a assertiva de que jovens buscam em cargos ascensão a remunerações públicas rechonchudas. Apesar da maioria dos meus colegas adentrarem na margem dos 26 anos para cima, nos preparatórios para concursos públicos, é um grupo pequeno os que possuem de 19 a 23 anos. Assim, alguns, ou nunca freqüentaram nenhum semestre de Faculdade, ou estão cursando ainda, ou ainda, raros, já formados, e provavelmente deslocados do mercado de trabalho, estão ali em busca de um emprego (porque me parece que o que mais importa é o salário e não a labutação em si).
Então o termo trabalhar é vago, qualquer coisa serve, desde que se ganhe bem. E os jovens, alguns apenas a preencher cadeiras em cursinhos, estão a competir com a desesperada massa de trabalhadores vindos do mercado de trabalho exaurido e que “valoriza” a mão-de-obra especializada e barata, ou então que nem cogita naqueles poucos instruídos com títulos de educação – por falta de vagas.
O povo quer dinheiro. E para tanto estudar parece ser a última saída da massa ex-proletariada ( pois integram as estatísticas dos desempregados) para tornarem-se servidores da empresa burocrática estatal. Mais garantido financeiramente! E alguns jovens estudantes universitários. como outros que esperam para depois cursar algo de seu grado , inteligentemente, estão a adiantar-se frente aos obstáculos da vida adulta que fulminam quase que sempre num único dilema : DINHEIRO!
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