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Mostrando postagens de setembro, 2008

Repugnante

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O mandato eletivo poderá ser IMPUGNADO ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. ( Art. 14, §10, CF/88) Agora me pergunto ... quantos políticos eleitos NÃO sofrem o risco de ser impugnados? Porque dos outros , mal cabem no número de dedos da minha mão.

Tio Sam adoeceu!

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Tio Sam adoeceu! A crise financeira no mercado financeiro americano está refletindo no mundo , está uma tremenda bronca! A Big Bomba ainda não explodiu, mas o terreno está minado. E basta passar por lá despercebido e ... BOOM! Tudo graças a fé religiosa no capital financeiro!

Bola de Cristal

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Um dia longo , cheio de surpresas e desafios. No entanto, nada demais. Nada que eu não possa intervir ou evitar. Fugir não é a solução cabal. Enfrentar e colocar os acentos necessários é o dever de casa. Dia 25 de setembro, o ano está em seu fim. Ou caminha para tal! A primavera dá seu ar da graça, que bom já estava na hora. A palavra de ordem hoje foi desafio. Poderia citar vários ensinamentos que recebi , vi ou percebi hoje. Começarei pelas palavras sábias da minha professora de espanhol : “ A sorte está diretamente ligada a preparação”. Como costumo dizer, não adianta ficar rezando lá, clamando aos céus por ajuda, vá estudar, vá trabalhar, se movimente. Nada vem do nada! As oportunidades não avisam a hora de chegar, muito menos se pode vê-las numa bola de cristal! Ora, estude, aprenda, questione, faça, erre, acerte. Sim, procurar culpados não é mais a grande sensação do momento , ou seja, procure os erros para corrigi-los. As metas devem ser focalizadas e proporcionalmente investid

20 anos da CF/88

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Essa foto eu tirei do Instituto Rio Branco , em Brasília, da Praça dos 3 Poderes. Foi o máximo que minha câmera alcançou. Parece que é a maior bandeira do mundo hasteada, pelo menos é o que corre na Capital Federal. Em 05 de outubro de 1988, o povo brasileiro, por intermédio de representação legítima, fazia valer seu poder constituinte e afirmava-se soberano. Era promulgada a atual Constituição da República Federativa do Brasil. Nossos mais elevados anseios, o propósito de se construir uma nação justa e fraterna, uma pátria mãe gentil, avessa por escolha ética consciente ao desterro ou exílio de seus filhos na miséria ou em outras terras, enfeixaram-se na carta da cidadania, na "Constituição Cidadã". Feliz e apropriado cognome. Às vésperas de seu vigésimo aniversário, sobram motivos para celebrá-la, sobram motivos para pranteá-la. Se o Estado Democrático de Direito encontrou solo fértil e suas raízes se aprofundaram entre nós, prova de amadurecimento político, o Estado Soci

Sentido

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"Tudo oferece um sentido, senão nada tem sentido" Lévi-Strauss

Elétrons (des)Governados

O Estado surge também para orientar as pessoas . Seriam elas cada uma “donas do seu próprio nariz” ? Liberdade que nem a América dá! O Princípio do Umbigo, como eu mesmo costumo dizer, é o que torna muitas pessoas o centro do Universo (ou costumam acreditar em tal hipótese). Cada pessoa é como um elétron , que, caso não houvesse o Estado (como um núcleo que orienta a dança dos elétrons) , ficariam constantemente em combate, em conflito, se pechando. Mas nem sempre isso funciona. O Estado orienta e cria vias de ordem. “Ordem no Tribunal” ou “Ordem nesse galinheiro”! Quando o assunto é trânsito, podes esquecer! Os carros, ou melhor, não eles , mas as pessoas que os governam, viram elétrons descontrolados. Afoitos e com pressa, atropelam até as próprias idéias. Sinaleira? Só funciona de dia e “olha lá”, não vá atravessar a rua sem olhar dos dois lados, repito, os dois lados, mesmo em ruas de uma via só. Tem doido pra tudo! Quem ?Eu ou o motorista? À princípio, o carrinho , depois tu.

Fome

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925 milhões de famintos no mundo em 2007 em estudo da ONU

AMOR

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O amor é externo a nós porque o amor de casal de faz de par. É impossível namorar alguém sem que se deposite nela também o sentimento do amor. Quando eu namorava , eu me sentia feliz por estar junto, mas não significava que a existência da minha vida estava na pessoa da qual compartilhava comigo os momentos felizes. Por muitas fraquezas de pensamento e por muitas imaturidades, eu não soube pensar de maneira astuta e entender o tempo certo de cada coisa. Percebi que cada pessoa tem seu tempo e suas dificuldades pessoais a resolver. Entendi que a minha vida era algo importante demais pra ficar esquecida no canto qualquer de um coração. O amor é tão interno a nós quanto o nosso próprio sangue. Nele está a fonte de muitas alegrias assim como o oxigênio nutre a alma de ternura e de compaixão. A paixão é provisória e é o gatilho das futuras emoções. O amor brota com o tempo nas descobertas simples do dia-a-dia e nas inexplicáveis sensações que nos conduzem ao infinito. O Universo é onde esta

Viés

A saudade que dói é um pouco ou muito cruel, veneno maldito das novas porventuras, que insufla a mente de puros conceitos minados de exceção. A solidão da noite, essa sim, releva os esconderijos esquecidos. Frutíferos pensamentos que brotam vertinosamente na consciência e transpassam a alma sem piedade. O controle é abstrato, mera ilusão de percepção, que domina o ser e o livra de suas próprias inquietações. Como sentir amor, sem sentir saudade? Se o amor é o estar com ou estar perto, nada mais justifica ele do que a saudade do mesmo. Se isso não é uma verdade universal – o amor duelado com a saudade – já o sentido de universo é um ideal e os ideais são recheados de mitos. Amar é estar contente sem dever nada a ninguém. Amar é estar contente sem precisar cobrar nada de ninguém. Tamirez Paim, Viamão, setembro de 2008.

Os Sertões do País

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O texto está grande ; muito bonito, porém. Acredito que certeiro para essa comemoração de nossa Independência do dia 7 de setembro. Escrevi ele faz um tempo já confesso, mas continua atual. Aliás, realidade essa nossa que não muda, só se potencializa. Os Sertões do País * Tamirez Paim Quem aporta em nosso país e se concentra em uma só região ou cidade desconhece a imensidão de nossas áreas e costumes. A abundância de miscigenações entre raças e culturas é uma vertente que não para de crescer. Porém, existe um Brasil pobre e miserável que habita as secas, as favelas e as aldeias. Um país recluso no esquecimento, abandonado ao sol ardente, que concentrado nas periferias, no campo ou nas ruas, clama por socorro. Existem, portanto, países mundanos espalhados por dentro do Brasil, que sobrevivem com menos de um 1 dólar por dia e vegetam na espera de uma oportunidade. O Brasil tem uma doença que não para de evoluir : é o maior país da América Latina e o mais eivado de desigualdades sociais.

Pobre Ângelo !

Pobre Ângelo Uma história triste mas não nova nos dias e na vida. História essa longe dos nossos estômagos , olhos e consciência . No final de julho, li Olhai os Lírios do Ca mpo, Érico Veríssimo, e desde então penso em escrever algo sobre a história e sobre um dos personagens que muito me marcou : Ângelo, pai de família, sofrido pelo trabalho duro, alfaiate e o esforçado para com seus entes queridos, mesmo que humildemente. Ângelo veio à tona quando o relato triste do meu pai sobre um dos funcionários da empresa de construção civil onde ele trabalha lhe deixou profundamente chocado. Este Ângelo , a única renda da família, homem de 40 anos, sofrido pelo trabalho pesado das obras, pai de 4 filhos, esposa desempregada, filhos esfomeados em casa. Sim, esta triste cena real da vida : FOME!!!!! Ângelo chorava pelos cantos nesta manhã porque seus filhos estavam em casa famintos. Fome : a dor da vontade . Um homem chorava pelos cantos tristemente e escondendo-se dos colegas porque em ca

Orelhão ambulante

"O pior cego é aquele que não quer enxergar", reflete o velho dito popular. Absurdo é ver pessoas ignorarem o alheio - individualismo ao extremo. Um exemplo simples foi um fato que observei hoje no ônibus enquanto eu ia a caminho da aula. Agora alguns ônibus do transporte público em Porto Alegre possuem telefones públicos agregados aos ônibus dentro dele. Num dos buracos da Av. Ipiranga, o tropique que o ônibus deu fez o telefone desprender-se da sua base e ficou pendurado. As primeiras duas pessoas que estavam no seu lado, olharam e olharam e fizeram de conta que não tinham visto o aparelho pendurado e o deixaram ali. Logo em seguida, outras duas pessoas ficaram ao seu lado , olharam o telefone pendurado, sendo jogado de um lado ao outro, e nada fizeram a não ser ignorarem. Eu em dois momentos pensei em ir colocá-lo no lugar, mas pensei que “observar os comportamentos daquelas pessoas ali mais próximas seria mais enriquecedor enquanto Cientista Social” do que prontamente i

Timidez militante

A Tímida Campanha Política As pessoas estão neste ano de campanhas políticas mais retraídas. Poucos são os que exibem suas bandeiras em carros, nas portas de casa. Poucos falam aos outros sobre política ou do seu candidato preferido tentando coagir e convencer ser uma boa opção na urna em outubro . As pessoas estão envergonhadas de se expor ao ridículo em virtude da crise de identidade política que o Brasil enfrenta. Numa cidade como Viamão, por exemplo, que tem quase 200 mil habitantes... só vejo um partido de bandeiras exibindo ao público consumidor (porque a política virou mais um jogo de marketing) na saída da cidade. Não sei se estou fazendo uma análise contraditória, mas vejo muito pouco mesmo politicagens por aí, só as velhas caras marcadas. Trocando idéias com um camarada de São Paulo ( Obrigada Alexandre!) da PUC de lá a respeito do debate entre os candidatos de SP à Prefeitura, ele me trouxe à memória um fato asqueroso. Certo dia assistindo o noticiário sobre as opini