Viés
A saudade que dói é um pouco ou muito cruel, veneno maldito das novas porventuras, que insufla a mente de puros conceitos minados de exceção.
A solidão da noite, essa sim, releva os esconderijos esquecidos. Frutíferos pensamentos que brotam vertinosamente na consciência e transpassam a alma sem piedade.
O controle é abstrato, mera ilusão de percepção, que domina o ser e o livra de suas próprias inquietações.
Como sentir amor, sem sentir saudade? Se o amor é o estar com ou estar perto, nada mais justifica ele do que a saudade do mesmo.
Se isso não é uma verdade universal – o amor duelado com a saudade – já o sentido de universo é um ideal e os ideais são recheados de mitos.
Amar é estar contente sem dever nada a ninguém. Amar é estar contente sem precisar cobrar nada de ninguém.
Tamirez Paim, Viamão, setembro de 2008.
A solidão da noite, essa sim, releva os esconderijos esquecidos. Frutíferos pensamentos que brotam vertinosamente na consciência e transpassam a alma sem piedade.
O controle é abstrato, mera ilusão de percepção, que domina o ser e o livra de suas próprias inquietações.
Como sentir amor, sem sentir saudade? Se o amor é o estar com ou estar perto, nada mais justifica ele do que a saudade do mesmo.
Se isso não é uma verdade universal – o amor duelado com a saudade – já o sentido de universo é um ideal e os ideais são recheados de mitos.
Amar é estar contente sem dever nada a ninguém. Amar é estar contente sem precisar cobrar nada de ninguém.
Tamirez Paim, Viamão, setembro de 2008.
Comentários
Como eu já disse, você tem um dom singular para a poesia, continue assim!
Beijos do Planalto
PS:desculpe por ontem à noite, não foi por mal...