Os Sertões do País
O texto está grande ; muito bonito, porém. Acredito que certeiro para essa comemoração de nossa Independência do dia 7 de setembro. Escrevi ele faz um tempo já confesso, mas continua atual. Aliás, realidade essa nossa que não muda, só se potencializa.
Os Sertões do País
Os Sertões do País
* Tamirez Paim
Quem aporta em nosso país e se concentra em uma só região ou cidade desconhece a imensidão de nossas áreas e costumes. A abundância de miscigenações entre raças e culturas é uma vertente que não para de crescer. Porém, existe um Brasil pobre e miserável que habita as secas, as favelas e as aldeias. Um país recluso no esquecimento, abandonado ao sol ardente, que concentrado nas periferias, no campo ou nas ruas, clama por socorro. Existem, portanto, países mundanos espalhados por dentro do Brasil, que sobrevivem com menos de um 1 dólar por dia e vegetam na espera de uma oportunidade.
O Brasil tem uma doença que não para de evoluir : é o maior país da América Latina e o mais eivado de desigualdades sociais. Dos índios aos caipiras, dos sertanejos aos gaúchos, todos em suas humildes pátrias sofrem com a pobreza e a falta de recursos para a subsistência. Estes coitados ficam a mercê de urubus e abandonados nos sertões das grandes capitais, do meio rural e das áreas indígenas. Mas, em meio a tanta desgraça, sobrevive a cultura rica destes povos reclusos que dão ao Brasil seu maior tesouro : a riqueza cultural.
Com tantas diferentes raças, culturas e falas, o Brasil insiste em esconder estes pequenos países dentre dele. Ele apresenta aos espectadores as maravilhas das abundantes praias nordestinas, mas se esquece da terra árida e do povo rastejante que nela habita; enaltece o Cristo Redentor no alto do morro, mas esquece que em sua base milhares de pobres sentem fome. Por isso, Brasil, tu és formado por outros vários pequenos brasis dentro de ti mesmo.
O Brasil tem que valorizar este povo esquecido, pois esta nação é o conjunto dos diferentes brasileiros que nascem em seu solo. E , por isso, as verdes matas, as cachoeiras e as cascatas, de norte a sul, estes clãs dos sertões devem e merecem ser uma vereda que brota e enriquece tudo a sua volta a fim de dar a todos os brasileiros soberania em relação às suas culturas, falas e costumes.
Quem aporta em nosso país e se concentra em uma só região ou cidade desconhece a imensidão de nossas áreas e costumes. A abundância de miscigenações entre raças e culturas é uma vertente que não para de crescer. Porém, existe um Brasil pobre e miserável que habita as secas, as favelas e as aldeias. Um país recluso no esquecimento, abandonado ao sol ardente, que concentrado nas periferias, no campo ou nas ruas, clama por socorro. Existem, portanto, países mundanos espalhados por dentro do Brasil, que sobrevivem com menos de um 1 dólar por dia e vegetam na espera de uma oportunidade.
O Brasil tem uma doença que não para de evoluir : é o maior país da América Latina e o mais eivado de desigualdades sociais. Dos índios aos caipiras, dos sertanejos aos gaúchos, todos em suas humildes pátrias sofrem com a pobreza e a falta de recursos para a subsistência. Estes coitados ficam a mercê de urubus e abandonados nos sertões das grandes capitais, do meio rural e das áreas indígenas. Mas, em meio a tanta desgraça, sobrevive a cultura rica destes povos reclusos que dão ao Brasil seu maior tesouro : a riqueza cultural.
Com tantas diferentes raças, culturas e falas, o Brasil insiste em esconder estes pequenos países dentre dele. Ele apresenta aos espectadores as maravilhas das abundantes praias nordestinas, mas se esquece da terra árida e do povo rastejante que nela habita; enaltece o Cristo Redentor no alto do morro, mas esquece que em sua base milhares de pobres sentem fome. Por isso, Brasil, tu és formado por outros vários pequenos brasis dentro de ti mesmo.
O Brasil tem que valorizar este povo esquecido, pois esta nação é o conjunto dos diferentes brasileiros que nascem em seu solo. E , por isso, as verdes matas, as cachoeiras e as cascatas, de norte a sul, estes clãs dos sertões devem e merecem ser uma vereda que brota e enriquece tudo a sua volta a fim de dar a todos os brasileiros soberania em relação às suas culturas, falas e costumes.
Comentários
E fico aqui aguardando mais um texto seu e deixando este breve comentário no seu blog.
Poucas são as pessoas que têm a sua perspicácia de ver a verdadeira realidade do Brasil: pobreza e desigualdade. Minha própria cidade é reflexo dessa contradição. Os vários migrantes dos vários cantos do país chegam cantando "estou indo pra Brasília, nesse país lugar melhor não há" e descobrem que aqui os luxuosos carros dos dirigentes de Estado dividem as ruas com carroças rústicas de pessoas que lutam para sobreviver.
Realmente, os verdadeiros brasileiros não são o sambista ou a mulata do carnaval carioca, mas os sertanejos e favelados que enfrentam a face dura do mal para ver mais um sol nascer.
Enfim, mais um ótimo texto, parabéns!
Beijos do Planalto