Por aí vagando

Hoje estou assim
Meio vagando
Olhando o relógio passar seu ponteiro
Ansiosa pelo próximo dia
Pela próxima mensagem
Pela próxima vista


Uma dúvida acomodou-se nas minhas razões
Estou sem tino para ter certeza ou para fugir e duvidar
Até quando podemos medir a confiança de alguém?
“Só acredito vendo”, disse outro alguém...
Não sou de cair em palavras fáceis...
Apesar de gostar de conversar.

Como agir?
Não sei.
O quê esperar?
Pra que sofrer antes.
Ao mesmo tempo, estou tão feliz.
De que?


Tento melhorar minha postura,
Mas meus ombros caem.
Tento não comer na descia da Dr. Flores as pipocas doces com leite condensado,
Não resisto e confesso : é a parte mais gostosa do meu dia.
Será que tem alguma coisa errada?
Dedicar as glórias de um dia num pacote cheio de calorias?


Estou me escondendo atrás dos meus lirismos sacrifícios.
Arrumo-me com gosto, para mim! Ou não?
E quando saio toda largada?
Alguns olhos ainda se desviam pra mim.
Por que as coisas são feitas de antagonismos?
Questionáveis na minha cara de moleca.

Posso fingir ser o que não sou,
Posso afiar as garras numa presa,
E mesmo assim não consigo deixar de ser uma garotinha...

No fundo, então, sou uma mulher?
Mulher em sentido de maturidade!?
Dane-se quem acha que eu tenha que parecer mais mulher.
Que bom que tenho a identidade preservada em mim.


Sou uma jovem senhorita cheia de sonhos! A metade deles eu já consegui? Talvez ...