Velhas poesias

Não é que eu deixe de sentir saudades, é que os ventos sopram ao contrário.
Não é que eu deixe de te falar aos suspiros, é que a carne sente mais no presente.
Não é que eu deixe de te admirar, mas estou incumbida de desejos itinerantes.
Fico ressabiada com tanta novidade, ao mesmo tempo que me sinto escrutinada no meu câmbio absoluto do sim ou do não.
A fina flor despede-se no entardecer na primavera, o verão aproxima-se robusto e cheio de encantos. Não há mais para onde fugir, esconder-se é inútil. Vaga a impressão de amor, tentei, mas não pude peregrinar por tempo indeterminado. Aconteceu...o que hei de fazer? Agora não sei mais. A verdade fica incumbida nos momentos de plena satisfação, o que só vem a completar-lhe. Vale dar créditos àquilo que deixou a desejar? Será que deve ser programado? E os vícios, eu hei de penar?

Escrito no passado

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