Bebê - parte 1


Durante o dia de hoje, encontrei 4 cachorros pelo meu caminho abandonados num estado deplorável, mas os dois últimos foram os mais tristes. Eu poderia fazer algo, antes eu fazia. É tão triste aquela cena. Eu sempre paro e fico olhando. Quando são menores, no tamanho deu poder carregá-los, faço de tudo para levá-los comigo e tratá-los ao ponto de serem doáveis, porque daí todo povo gosta: fortes, saudáveis e gordos e, principalmente, sem pulgas , sarna ou carrapatos. Só que tem uns que não sei nem por onde começar, tudo exige tanto dinheiro e só minha boa vontade seria barrada por diversos empecilhos.

Ainda para mim o cão é o meu melhor amigo. Os seres humanos também o são, mas diferente da vivacidade do cão. Certa vez ouvi sobre os cães serem produtos do nosso instinto consumista que o via mais como um produto do que vivo. Eu, muito pelo contrário, considero a Bebê uma amiga no qual cedo um espaço do meu lar. Ela faz o que ela quiser, com exceções é óbvio, como arrancar as roupas do varal, carregar tijolos pra frente da casa ou morder os flanfeteiros e ter ódio dos lixeiros.

A história da Bebê é como um cão qualquer abandonado, pois eles são tratados assim, sem dó nem piedade. Num setembro de 2007, ao meio-dia, eu desembarcava do ônibus que me trazia de volta para Viamão após uma manhã de aula. No entanto, aquela manhã começara diferente quando eu havia pego um ônibus fora do costume, que me deixava na porta de casa praticamente. Desci e observei um grupo de pessoas olhando para a faixa movimentada.

Notei algo estranho no ar. Como sou curiosa por demais, tratei de chegar mais perto e conferir o que havia de errado. Era a Bebê filhotinha desmaiada entre os carros, tonta e faminta. Ela tinha o tamanho de possuir uns 2 meses, era grande , mas estava tísica com sarna, pulgas e carrapatos. Não pensei duas vezes e entrei na faixa e a peguei. Sou lá mulher de ter nojo de tão pouca coisa. As pessoas deviam ter nojo delas mesmas por permitir um pobre animal sem rumo sofrer daquela forma e nada fazer. Paradas ali esperando a morte do pobre bichinho com loteria do carro mais eficiente que a atropelaria.

Deixei elas de lado e a recolhi para a frente da minha casa. Tratei de deixá-la ali, mas ela nem se mexia de tanta fome e tanta fraqueza. Eu trouxe água e ração - observei ela comer-, comeu com muita vontade. Enquanto isso eu pensava: E agora bebezinho o que farei contigo, não posse te deixar aqui. E ela me olhava com aquele pequeno fucinhão com os olhinhos vibrantes e tristes.
Coloquei ela pra dentro de casa, numa operação SOS, coloquei veneno para as pulgas, coloquei luvas cirúrgicas e catei todos os carrapatos. Fui correndo no Pet Shop e trouxe remédio para os vermes, para a sarna e uma coleira de couro para ela ficar um pouco mais vistosa. Depois ainda dei um banho.


No Pet Shop, contei sua história e ganhei as vacinas para curar a sarna durante 1 mês que seria o tratamento. Toda semana eu ia com ela até o centro de Viamão, na guia de cordinha que a Pet tinha dado de presente para a Bebê.

Comentários

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