Filosofias sobre Raves

Eu pensava estar numa mudança constante, até deparar-me com o espelho com outro olhos. Continuo a mesma, mas minha face está mudada. Não são mudanças de anos , da suposta maturidade, são sinais e expressões da vida a que tenho me dedicado.
Concerteza, paga-se muito caro por privar-se de certas coisas essenciais à vida humana. Talvez para alguns não sejam, mas sinto falta delas. Tais coisas podem varias como cada uma desejar. Só sei que estou em mutação.
Alguns meses fazem muita diferença na vida de qualquer pessoa e isto é fato. Tanto boas, ou sei lá, ruins. Não importa! Hoje mesmo encontrei um amigo, lembro-me de em março ter proseado com ele, é um amigo assim da rua, mas um amigo. Casou! Imagine? Esses todos meses passaram voando. Ele falou sobre mim: “Não tinha te reconhecido, como tu ta diferente, talvez deva ser o cabelo!” Meu Deus...pensei! Amigo, não foi só tu quem percebeu isso, eu também vejo o mesmo, no entanto não consigo fazer nada.
Enjoei de mim... se eu cortasse o cabelo, algo mais curto e inovador, talvez eu ganhasse uns anos a mais. Se eu deixar como está, quem sabe um spray de laquê? Ou, começar a usá-lo amarrado. Enfeitá-lo com umas flores. Há! Um óculos novo, que tal? Esses de armações coloridas e modernas. Roupas...? Não adianta! Quem sabe eu pinte as unhas? Pois é, nem isso consigo fazer mais.
O princípio disso tudo é que ao mesmo tempo que não quero virar uma mulher adulta, quero deixar de ser um menininha. Estou no limiar das minhas indagações. Escutei tanto zunido nas orelhas, que perdi meu instinto rumo quanto a mim. Óbvio que não meu rumo pessoal e profissional. Ou melhor, pessoal deixei de lado. Será que está certo?
Talvez essa seja a legítima fase de ficar sozinha. Mas de tanto querer ficar sozinha, ocupei-me de até os dias de não fazer nada, fazer algo. Só que no âmago da minha predestinação acabo perdendo tempo com Internet, com gente sem rumo, com gente indecisa e blábláblás.
Bom, essas minhas indagações sejam reflexo de alguma fase lunar...espero.