Conclusões II - E agora?

Qualquer novidade é como uma droga que vicia aos poucos, quando estamos a fazer o rotineiro e o exemplar todos os dias. Mundo entediado e sacrificante ante o novo capaz de  nos transformar não mais em meros espectadores da vida, mas expectadores. Saudosos do que foi breve - estupidamente desejosos de mais uma degustação.

Escrevo em detalhes subjetivos – porque cada uma sabe aquilo que lhe faz falta! Infelizmente, o que fazer? Quando o novo parece gigante e quer-nos tomar o tempo dos compromissos mais fiéis à nossa natureza obcecada – por algo que cada um sabe o que é? Quando a esperança atinge um grau além do trivial - a tanto tempo inatingível – e nos deixa bobos de vontade de querer mais ou correr ( Fuja enquanto for capaz).

Óh! Vida,  vida! Ela existe!

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