Conclusões I - introspecção e coletividade
A cada dia mais me determino a escutar mais e falar menos, a observar mais e a demonstrar menos, a ignorar mais e a "sair de campo" no tempo certo... Isso tem me rendido boas conclusões acerca das pessoas - e da relação que isso pode causar diretamente em mim. Com isso, aprendi agora a dar um “tempinho” mínimo de aproximação para as garrinhas alheias saltarem às patas - animais estúpidos. Desalmados, fiquem em suas jaulas!
Há pessoas muito solenes em agradar os outros - e começo a acreditar que, de fato, esses santos são ocos e cheios de interesses disfarçados aos nossos olhos mais perspicazes. Quero dizer que quando a oferta é demais, desconfie no segundo sorriso. Ninguém é tão disposto assim... mundo real, alô?! E poucos são receptivos de coração tranqüilo... exemplares raros ou mero porre de cachaça? A ressaca é terrível por esses mal-entendidos.
Há outras que já são ruins de cara. Dessas, nada a comentar! Apenas mantenham distância, peço gentilmente, apesar de não merecerem. Há outras ainda, que meu Deus, de onde saíram. Como podem existir? O que ganham com isso? Orgulhosas, pedantes, credo! E a gente - que é simpático - ainda sai por besta! Então, fiquem com essas de segunda! Há barrigas para todo tipo de comida!
Agora, espero que seja a parte boa nas minhas observações, é que poucas são as pessoas boas de alma. Ainda bem, algumas existem. Mas são tão raras! Mas digo daquelas que podemos contar de fato. Realidade descascada!
Enfim, descobrimos muitas coisas na solidão dos nossos pensamentos. Longe da agitação das mentes alheias, nossa vida brota diferente. É uma veia fecunda a nossa cabeça tranqüila, longe dessas manifestações de desapreço ouriçadas pela inveja, pela competição e pelo ciúme. Não é lá muito positivo escrever sobre isso, sob pena de chamar do além vivo tais intermediações desagradáveis, mas eu precisava produzir isso para fora de minhas constatações apenas.
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