Se apavora, quem não sabe!
Eu poderia estar mergulhada nas minhas decisões, mas flutuo nas minhas imaginações e falta de organização. Tenho sonhado muito à noite, mas nenhum sonho é tão sentido e tão desejado quanto sonhar com o meu êxul coração. Blasfêmias à parte, sinto que é hora de parar aquilo que não é mais útil e prosseguir naquilo que me é válido. Seria o mínimo? Encantada no sorvete de rum, eu poderia embebedar-me num garrafa alheia de afeição. Oras, a graça está em viver de emoções. Se o mundo é plano? Tenho lá minhas indagações! Oxe! Que graça teria viver tolhida de encarnações? Essas que incendeiam o mais púrpuro orbe? Anistia às minhas celebrações! Dou graça a ti ... temerosa de experimentações. Só quem sabe, sabe! Se apavora, quem não sabe!