Porcelain

Porcelain – Moby

O grito da perda, a escoriação das pupilas, o desejo ardente de estar perto e não poder. A forma sutil da perda, da dor, sim! Momento forte que puxa de dentro os ardores da vibração no peito. Entender? Como , se a sensação é de uma conspiração universa a percepção humana, algo indistinguível à razão.
Dizer adeus, ou até logo. Nunca mais ver. Não mais sentir. A negação nas suas diversas conclusões. O sorriso estampado. O brilho reluzente. A certeza que não exime em calar-se, expande aos olhos do ser admirado. A reciprocidade , a dúvida, o medo.
A despedida, cantada por uma voz sussurrada ao ouvido para o coração. O gemido que antecede o genérico fato do amor. Como decifrá-lo? Entendê-lo? Suspirar... deixar-se flutuar, absorver o caloroso gesto da ação, doar-se ao mais ímpeto ... supor...
Cantar... a graça do acordar e do estar ao lado seu. Dominar os instintos e conrroper os estigmas. Amar... sem restrições, apenas ... entregar-se ao suor desejável dos corpos ... sumcubir .
Música - palavras, sentimentos. Saudade brotando como vertente no árido terreno do coração, os pensamentos voando ao além da lembrança dominável , o corpo reagindo instintivamente à melodia doce evaporada pelas notas , ligando à memória bons momento, bons sentimentos : o desejo de amar.

Tamirez, 10 de agosto de 2008.

Comentários

Ótimo poema Tamirez!
Muito boa sua construção de palavras e idéias. Sentimental, sem ser melódico. Poético, sem ser exagerado. Muito bom mesmo. Mais uma vez parabéns!
Uma ótima semana pra você!
Beijos do Planalto!

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