Índia "Véia"
Saía de seu corpo
Como forma viva
Um pedaço de osso
Ritual de xamanismo
Era índia “Véia”
Cheia de mistério
Carregava em si a cura
A cultura de seu povo
Os homens gritavam
A pobre mulher armagurava
Não havia dividido a mandioca
A véia dizia
Não seja má para com seu povo
Fumava suas ervas nativas
Em convulsão, estremecia
Sem norte e sem sul
A véia caía
A velha índia
Assoprava em mãos
A desgraça do corpo da pobrezinha
E lhe repetia
Divida!
Não seja egoísta para com seu povo
Tamirez Paim
Viamão, 8 de fevereiro de 2009.
Como forma viva
Um pedaço de osso
Ritual de xamanismo
Era índia “Véia”
Cheia de mistério
Carregava em si a cura
A cultura de seu povo
Os homens gritavam
A pobre mulher armagurava
Não havia dividido a mandioca
A véia dizia
Não seja má para com seu povo
Fumava suas ervas nativas
Em convulsão, estremecia
Sem norte e sem sul
A véia caía
A velha índia
Assoprava em mãos
A desgraça do corpo da pobrezinha
E lhe repetia
Divida!
Não seja egoísta para com seu povo
Tamirez Paim
Viamão, 8 de fevereiro de 2009.
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