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Mostrando postagens de dezembro, 2008

Ano Novo

Certa vez eu escrevi, mas não lembro se coloquei no Blog. Ter um blog em que me identifico como tal é uma denúncia vivas das minhas idéias, em muitas tenho que as podar. No entanto, analisando situações que a gente observa por aí, devo ter chegado a esta seguinte conclusão : "Às vezes penso que o amor não tem idade....10 a mais, 10 a menos...os atos são os mesmos. A maturidade é algo relativo, mas a consciência é algo visível. A graça está nos seus detalhes... quando se sabe tocar violão prefira tocar primeiro... caso caias fácil nos encantos alheios. A vida está também nas realidades...sim... feliz é o louco que não precisa viver sob paradigmas e aproveita cada dia como se fosse o dia de viver loucuras, sem ter consciência...porque a pior dor é a dor das idéias. " Num ano novo, o quê muitas pessoas esperam é serem felizes nos seus relacionamentos. Sempre vejo pessoas na busca de um companheiro/companheira. A amizade não preenche certos vazios, não digo a tanto, mas espaç

Bebê - parte 1

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Durante o dia de hoje, encontrei 4 cachorros pelo meu caminho abandonados num estado deplorável, mas os dois últimos foram os mais tristes. Eu poderia fazer algo, antes eu fazia. É tão triste aquela cena. Eu sempre paro e fico olhando. Quando são menores, no tamanho deu poder carregá-los, faço de tudo para levá-los comigo e tratá-los ao ponto de serem doáveis, porque daí todo povo gosta: fortes, saudáveis e gordos e, principalmente, sem pulgas , sarna ou carrapatos. Só que tem uns que não sei nem por onde começar, tudo exige tanto dinheiro e só minha boa vontade seria barrada por diversos empecilhos. Ainda para mim o cão é o meu melhor amigo. Os seres humanos também o são, mas diferente da vivacidade do cão. Certa vez ouvi sobre os cães serem produtos do nosso instinto consumista que o via mais como um produto do que vivo. Eu, muito pelo contrário, considero a Bebê uma amiga no qual cedo um espaço do meu lar. Ela faz o que ela quiser, com exceções é óbvio, como arrancar as roupas do

Iceberg

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"Ninguém é o que parece ou o que aparece. O essencial não há quem enxergue. Todo mundo só é a ponta do seu iceberg". Luís Fernando Veríssimo

Idéias Soltas

Eu não sei você, mas eu volto a acreditar no destino. Apesar de num texto passado eu ter escrito que o destino não existe sendo nós que fazemos do acaso uma decisão e , conseqüentemente, uma verdade. Reitero minha posição. Aliás, há coisas que nem Deus santíssimo explica. *** Seria profundamente egoísta da minha parte achar que o mundo é tão bom, visto que as desgraças rodeiam a gente como mosquitos em noite de verão. Mas ainda temos a virtude de criar a nossa vida, buscar nossos caminhos. Certa vez achei que as coisas não poderiam acontecer como quiséssemos, porém mudei minha indagação com as palavras de um grande amigo : Tenha fé! A partir disso agradeço a ele sinceramente, aliás o que seria de nós míseros seres humanos entre tantos milhares sem tem um pingo de fé? *** A vida passa como as gotas de uma torneira mal fechada. Lentamente, vão enchendo os potes de dentro da pia. Até que chega Deus e a fecha. Se trasborda – extravasa ? Não sei o que de fato acontece... vai de cada um

Johnny e June

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Assisti a um filme muito bom que me deixou fixada na frente da televisão, até baixei a trilha sonora de tanto que gostei do ritmo das músicas, além de ser um belo romance. O filme é Johnny e June que leva às telas a cinebiografia do cantor Johnny Cash, com Joaquin Phoenix e Reese Whiterspoon - vencedora do Oscar de Melhor Atriz. Eu não irei contar o filme, porque indico para uma futura locação para aqueles que não tenham assistido ainda. Além de nos retornar ao clima dos anos 60, o filme preserva esse aspecto de antigo e de aconchegante. E como adoro música, para aqueles que gostam também, é uma ótima oportunidade para se apaixonar pelas músicas e entrar naquele clima interior americano. Outro aspecto do filme que me deixou muito cativada é a “segunda chance na vida” que Deus pode nos proporcionar. Quando June tenta ajudar seu amado e amigo Johnny, que luta para se livrar de um vício, isso demonstra a reviravolta e a solução para seus problemas ( de ambos). Além da vontade de fi

Impressões

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Não sou desse mundo, ou no mínimo, eu deveria estar em outro. Não sou do tipo super carismático, mais minha simpatia engana. Não tenho um milhão de amigos, nem uma turma grande, isso se deva também pelo meu jeito caseiro, minha forma restrita, minha vida corriqueira. *** Penso que às vezes somos como papéis velhos, naquela faxina de amontoados deles. Colocar tudo aquilo que está registrado no lixo, até mesmo , além de provas antigas, informações perdidas, cartas, poesias e todas as impressões de um mundo de mentira que não existe mais. Reler alguns, notar a decadência do espírito e a grandeza da conquista. Mas, infelizmente não adianta, há fatos surreais cuja a peteca deixamos cair e cuja dor a mente se providencia a senti-la sem penar. *** Questiono-me se existe destino? Ou se é a decisão que faz do acaso um destino vivo! Oras, se não existe assim como o conhecemos, seja mero mito da nossa imaginação, ainda há uma coisa não posso deixar de acreditar - é a fé.
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"Na 'mulher interessante', a beleza é secundária, irrelevante e, mesmo, indesejável. A beleza interessa nos primeiros quinze dias; e morre, em seguida, num insuportável tédio visual. Era preciso que alguém fosse, de mulher em mulher, anunciando:- Ser bonita não interessa. Seja interessante!" (Nelson Rodrigues)

bricolagem

Não tenho namorados. Não tenho a quem ir. Tenho são miragens. Não estudo. Mal durmo. O tempo voa e eu continuo aqui. Minhas formas desandam, tenho meu cachorro para dormir. Meus olhos doem, minha boca seca, minha cabeça pressiona. Sinto as temperaturas das estações. Inicio verão; termino inverno. Não quero conversar, quero que me escutem. Palavras amargas, doce ou travessura? Estou exausta. Contento-me com a sessão da tarde. Sonho romances medievais, acabo com a melancolia da novela. Penso no tudo que quero saber, esqueço do que preciso agora. Vejo pessoas estúpidas. Invoco por Deus. Mosquitos sugam meu sangue. Banho-me à vontade. Falo a língua dos poetas. Não me enquadro numa meretriz. Odeio quem interpreta palavras alheias para questioná-las. Guarde pra si.

Sem explicação plausível

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Não há explicação! Apenas o convívio indireto com a irretroatividade. Mudanças para mais, mudanças para menos? Não absoluta, pois do futuro, nem o acaso nem nós podemos nos precaver com tanta certeza. Relativa, aliás do que seria a natureza humana sem as migalhas da esperança? Se houvesse a possibilidade de edificação no grau maduro das vontades, ainda que banhadas por suposições nos atos ou disposições dos fatos, não restariam dúvidas quanto a eficácia provocada e motivada pelas atitudes infranaturais dos sentimentos. O homem, que pelo tamanho medo da incerteza deixa de compartilhar seu julgo de desejos e aspirações solidariamente, acaba retido no âmago do arrependimento, impossibilitado assim de viver e ousar a novas experiências, podendo vir a ser o calo dolorido da memória ou a chaga exposta da vergonha.